sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Continua - Glossário

           Encantadora
Diferente da bruxaria, o Encantamento tem conotação muito positivas. As encantadoras são mulheres atraentes, fascinantes, charmosas e sexy, cuja magia traz deleite e prazer aos outros. A palavra é com frequência empregada como elogio para bruxas e ciganas particularmente atraentes e carismáticas. Um homem que apresente essas características pode ser chamado de Encantador embora seja muito raro o uso da palavra para homens.


       
                        Feiticeiro
Correspondente a palavra inglês Wizard, que por sua vez deriva do termo anglo-saxão Wysard (sábio). Um feiticeiro é um senhor do conhecimento, principalmente do conhecimento arcano ( ou seja, perdido ou secreto). Um feiticeiro também é um praticante de magia; contudo a palavra é pouco usada hoje para descrever um praticante de Wicca- ou um membro de qualquer expressão de fé . De fato, a maioria dos feiticeiros  tende a ser solitários, embora possam pertencer a um Conselho ou Ordem de Feitiçaria.






                  Filósofos
Desde os primórdios na antiga Grécia, os filósofos buscaram entender os princípios subjacentes e a natureza "da vida, do Universo e de todas as coisas". Eles procuram aplicar sabedoria, conhecimento e razão a todos os aspectos da vida e da sociedade; e são particularmente conhecidos por serem grandes professores. Como a filosofia inclui a Metafísica (a natureza da realidade r as origens de tudo),várias vezes se faz referência aos feiticeiros como "filósofos naturais ".

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Glossário - Feiticeiro, Bruxos e Magos

                       


                         Curandeiro (a)
Em inglês CUNNING Man-Woman. Cunning vem do antigo termo escandinavo cunna ("conhecer") e do inglês antigo Kenning ("sábio"). Esse termo era aplicado aos magos e curandeiros locais das pequenas vilas e cidades inglesas desde o fim da Idade Média. Também eram conhecidos como sábios, feiticeiros, conjuradores, benzedeiros, bruxo do bem, e mais recentemente, hedge witch. Assim como o tradicional  Xamã tribal, esses "bruxos do bem" possuem poderes mágicos de cura, remédios, encantamentos, talismãs e adivinhação.  A maioria era composta por pessoas velhas, que obtinham seu titulo por herança ou por meio de encontros sobrenaturais.






                               Druida
Os druidas formavam a classe sacerdotal, a elite intelectual mais instruída das tribos celtas. Incluíam tanto homens quanto mulheres.
 Na cultura druídica, portanto, a mulher tinha um papel preponderante pois era vista como a imagem da Deusa.
 A  palavra druida é de origem céltica, e segundo o historiador romano Plínio - o velho, ela está relacionada com o carvalho, que na realidade era uma árvore sagrada para eles.
Por isto muito da historia dos Druidas até hoje é um mistério para os historiadores oficiais; sabem que realmente que existiu entre o povo Celta mas que não nasceram nesta civilização.

B _ Glossário - Feiticeiro, Bruxos e Magos



                  Bardo
 Na antiga tradição celta,os Bardos eram parte das Ordens lideradas pelos druidas. Os Bardos eram os poetas, músicos e cantadores das canções e historias épicas que transmitiam a historia e o conhecimento do povo.
 Em uma época em que pouquíssima coisa era registrada por escrito, esperava-se que um Bardo memorizasse enormes quantidades de poesia, canções e historias.




                       Bruxa - Bruxo
 Bruxaria implica um tipo de poder sobrenatural sobre as pessoas e seus coisas. Os indivíduos que exibem tal dom  ou influencia mágicas são chamados de Bruxos. Esse termo tem uma conotação geralmente negativa, implica magia do mal ou "negra". A bruxa mais famosa das lendas foi Circe. Em Odisseia, de Homero, ela transformou os homens de Odisseu em Porcos.
 Em  inglês, Witch. Na Europa e na Grã-Bretanha medievais, as "curandeiras" costumavam ser chamadas de WICCE - uma palavra anglosaxônica que significa "aquela que dá forma" - da qual surgiu nosso termo WITCH que, por sua vez, deriva da palavra alemã WICKEN ("conjurar"). O termo hoje se aplica a homens e mulheres, e uma grande parte da magia deles é voltada para a cura.
Muitos bruxos ainda praticam adivinhação e técnicas mágicas para evolução da consciência.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Feiticeiros, Bruxos e Magos - Glossários

Vamos entender alguns dos diferentes tipos de pessoas ligadas á Magia. Uma coisa importante a entender é que essas categorias não são mutuamente exclusivas, e qualquer indivíduo pode incorporar varias delas...de fato, um feiticeiro pode ser conhecido pela maioria desses termos !
Vamos começar !!!




                         ALQUIMISTA
A Alquimia foi a precursora  da química moderna, misturando a metalurgia egípcia á filosofia grega e ao misticismo do Oriente Médio. Os objetivos dos alquimistas eram a descoberta da "Pedra filosofal",  que transformaria "Metais Básicos" em ouro,  e do "Elixir da Vida", que curaria todas as doenças e permitiria que a pessoa vivesse para sempre.






           ADIVINHADOR
Em inglês SOOTHSAYER; literalmente "aquele que diz a verdade". Uma palavra antiga usada para designar profetas, visionários, videntes e adivinhos. O termo pode ser empregado para qualquer um que prevê o futuro. Outra palavra que significa a mesma coisa é Mantis ("Profeta"). As muitas técnicas de adivinhação são conhecidas como "AS Artes Mânticas", e seus praticantes são denominados "mânticos".

Entre os Mundos Mágicos

Os feiticeiros também causaram forte impressão com sua intensa crença em vários níveis de realidade - a do mundo comum; a do mundo extraordinário das fadas, elfos e outras entidades espirituais; da hierarquia dos anjos e do reino do ser superior. Muitos feiticeiros tentaram se colocar acima das preocupações terrenas e voltar e voltar a atenção apenas para os mundos espirituais, e, dessa maneira,  forjavam elos entre o mundo dos vivos e dos mortos. Acredita-se também que anjos e fadas são os aliados de muitos feiticeiros. A comunicação com seres de outras dimensões foi levada a sério e estudada com profundidade. Um dos entendimentos mais básicos da feitiçaria é o de que não vivemos apenas em um universo, mas em um Multiverso de muitos mundos.
 Exitem ainda os Mundos da Imaginação; os Mundos do Mito; os Mundos dos Sonhos; os Mundos da Magia...São esses mundos em particular que são frequentados e habitados pelos feiticeiros, bruxas, magos e outros personagens ligados á magia - bem como elfos, dragões, unicórnios, fadas, deuses e espíritos.
 "Além das fronteiras do mundo, existe um outro mundo - um cheio de magia e pessoas mágicas. É um lugar com regras e princípios muito diferentes, em que a imaginação, a esperança, os sonhos e o amor têm um poder real de mudar e transformar."
Não há um nome especifico para o Mundo da Magia. Ele teve muitos nomes diferentes dados por diversas pessoas. Na maioria das vezes, as pessoas ligadas a magia apenas se referem a lugares específicos - como feiticeiros, bruxas e xamãs - também são conhecidos como "viajantes entre os mundos", e com frequência passamos de um para o outro em busca de nossa obra e missão.

Interpretações Múltiplas Da Magia


 Á medida que passamos por todos esses ensinamentos, é importante perceber que, em muitos casos, existem interpretações múltiplas e, algumas vezes, contraditórias dos símbolos. Como os símbolos representam coisas, tradições diferentes, com frequência, têm simbologias diferentes.
 Embora a maioria das culturas interprete o sol como a própria quintessência  da masculinidade, esse astro é considerado feminino no xintoísmo japonês (a deusa Amaterasu).
 Ocasionalmente há diferenças entre nossas respectivas associações simbólicas. Não há nada de errado ou de ruim nisso - é apenas que as pessoas vêm de paradigmas (modelos) diferentes. um importante princípio aceito entre as pessoas ligadas á magia é que não existe   "um único caminho verdadeiro e certo!".
 Por exemplo, enquanto associo a varinha ao Ar e o Athame (adaga) ao fogo, na Magia Cerimonial, a Varinha é considerada um instrumento do fogo e a Adaga representa o Ar.
 Feitiçaria é um assunto muito vasto - envolve todas as culturas da terra e pelo 4.500 anos de história. 

Grimórios - Livro Negro


 Sabe-se que todo O feiticeiro, possui um livro onde esta suas anotações e receitas magicas, como já vimos nos filmes e livros
Grimórios, ou "Livros Negros", como são comumente chamados, tiveram grande circulação e uso na Europa, na idade média e na renascença, há mais de 500 anos. Acredita-se que foram copiados á mão, de geração para geração, a partir de livros ainda mais antigos.
Todo feiticeiro e mago tinha sua coleção de grimórios favoritos; Assim como muitos médicos e nobres. Na verdade, eles foram alguns dos primeiros livros a serem publicados quando a imprensa foi inventada. Muitos deles são belamente ilustrados com antigas xilogravuras.Uma grande parte do material contido nesses grimórios data de 100-400 d.C., e se origina de textos, em hebraico e em latim, da tradição Hermética (Hermes é o deus grego da Magia).
Os grimórios são em suma manuais de Magia - você até pode dizer " Livros de Receitas"-,que dão instruções precisas para vários encantamentos e rituais, incluindo o que vestir, que instrumentos usar, e quais feitiços e encantações proferir em certos períodos e horas astrológicos. Eles contêm receitas para fazer instrumentos mágicos, talismã, amuletos e sigilos.
Eles instruíam os magos sobre como se preparar para certos rituais com jejuns e outras purificações. E esses antigos grimórios também descrevem as diferentes "famílias" de deuses, espíritos, demônios, e outros seres mágicos que podem ser chamados e consultados conforme conforme as instruções.  




sexta-feira, 16 de agosto de 2013

O Feiticeiro - Bruxaria não é uma religião.

Um feiticeiro não é um sacerdote nem um representante de alguma igreja ou religião, mas um adepto ("especialista") nos reinos da magia, da tradição arcana ("secreta"), do misticismo, da filosofia e do conhecimento em uma grande variedade de áreas. Os feiticeiros foram os primeiros cientistas - ciência significa " conhecimento" e feitiçaria significa "sabedoria". Alguns dos cientistas mais prominentes ( como Thomas Edison) são referidos como "Feiticeiros" em suas biografias.
E assim como um cientista ou um professor, um feiticeiro pode seguir qualquer religião que escolher (ou nenhuma !) Em toda a historia, os feiticeiros existiram e trabalharam perfeitamente bem em qualquer estrutura religiosa existente na época. Existiram ( e ainda existem) muitos famosos feiticeiros judeus ( acredita-se que o rei Salomão era o maior deles), cristãos,muçulmanos, budistas,hindus, taoistas... Bem, já dá para você ter uma ideia.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Bruxaria

A palavra bruxaria, segundo o uso corrente da língua portuguesa, designa a execução de rituais de cunho sobrenatural com a intenção de obter benefícios pessoais, sendo também utilizada como sinônimo de cura espiritual, prática oracular e feitiçaria. Tal definição, entretanto, além de não retratar com fidedignidade mínima a bruxaria de fato (não fictícia),
Torna indistintas as práticas dos verdadeiros bruxos de muitas das práticas da maioria das outras expressões de religiosidade.
 Note-se, por exemplo, que uma prece autenticamente cristã é um ritual de cunho sobrenatural (não científico) com a intenção de obter benefícios pessoais; a cura espiritual também se encontra em diversas formas de religiosidade, desde a bênção cristã até o passe espírita.
Portanto, para compreender o que é a bruxaria de fato, é necessário observar as crenças e atividades dos bruxos contemporâneos e suas referências principais.
Conforme depreendemos da leitura do fundador da wicca tradicional (bruxaria moderna), Gerald Gardner, em consonância com fontes das mais diversas vertentes da bruxaria moderna e tradicional, a bruxaria é o culto à Deusa e/ou ao Deus em sistemas que variam de uma deidade feminina à pluralidade de panteões antigos, mais notadamente os panteões celta, egípcio, assírio, greco-romano e normando (viking). Grande parte dos grupos bruxos considera, inclusive, que diversas deusas antigas São diferentes faces de uma única Deusa, mas mesmo estes grupos as apresentam de forma separada em suas ritualizações.
Acima até da conceituação das deidades, a reintegração do homem à natureza é parte fundamental das crenças vinculadas à bruxaria, o que se evidencia na celebração do fluir das estações do ano em até oito festivais chamados sabates, sendo dois nos equinócios, dois nos solstícios e quatro em datas fixas. Ao fluxo de um curso completo de tais eventos chama-se comumente de Roda do Ano.

Paralelamente aos sabates, a bruxaria conta com os esbates, que celebram as fases da Lua. Aqui, todavia, há grandes diferenças entre vertentes da bruxaria, com alguns grupos comemorando quatro fases da Lua e outros comemorando apenas o plenilúnio.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

História das palavras: Cair nos braços de Morfeu

Sonia Darthou

Nós repetimos essa famosa frase antes de dormir, mas pouco sabemos sobre a origem dela, que remete à mitologia grega.


Como sabemos todos, ainda que a maior parte desconheça sua origem, essa metáfora significa “adormecer”, “mergulhar num profundo devaneio”. A chave para a compreensão da sentença se encontra, como frequentemente acontece, nos mitos gregos. Morfeu é o deus alado dos sonhos noturnos – o que deriva de sua filiação, já que ele é o filho de Hipnos (o Sono) e de Nix, a deusa da Noite. Se seu nome quer dizer “forma” (morfo), que se transformaria num elemento de composição de palavras como “morfologia”, é porque ele detém o poder de assumir a aparência humana, de se transformar para se revelar aos mortais adormecidos.



Em Metamorfoses, o poeta Ovídio escreve que ele é “o mais hábil imitador da figura humana”, pois “nenhum outro reproduz com mais arte o modo de andar, a fisionomia, o timbre de voz e até as vestes e os discursos mais familiares de cada pessoa”. Morfeu vai notadamente assumir os traços de Ceix, que pereceu num naufrágio, e aparecer para sua esposa adormecida, Alcíone, para lhe pedir que encontrasse seu corpo e lhe organizasse o funeral. A ilusão é tão perfeita que, quando a esposa acorda, ela exclama: ”Eu o vi, eu o reconheci, eu o toquei (...). Era uma sombra real, a sombra manifesta de meu esposo”. No entanto, se Morfeu traz os sonhos, não é ele originalmente o deus associado ao sono.


A LENDA

A expressão ligada a Morfeu, em verdade, deriva de uma confusão entre os poderes dele e os de seu pai, Hipnos, que adormece os mortais antes de sua última viagem. Na Antiguidade, o falecimento era simbolizado pelo rapto: dois irmãos alados, Hipnos e Tânatos (a Morte), erguem os defuntos nos braços para levá-los aos infernos subterrâneos.


Na época moderna, Morfeu foi associado à papoula, uma planta com poderes de sonífero. Na pintura, ele é retratado volitando, enchendo a terra de pétalas de papoula para adormecer os mortais a mando dos deuses. Mas, se nos remetermos à mitologia, veremos que “cair em seus braços” não é apenas adormecer: é mergulhar profundamente num outro mundo para se entregar ao deus das quimeras noturnas e dos sonhos proféticos, pois, com uma batida de asas, Morfeu dá “forma” aos sonhos dos homens. A palavra “morfina” vem também daí. Esse poderoso alcaloide de ópio, extraído da papoula, atenua a dor, mas seus efeitos alucinógenos foram denunciados por pacientes cujo quarto de hospital era invadido por várias formas, algumas delas ameaçadoras, rabugentas e misteriosas. Como se Morfeu escolhesse de novo se manifestar para os homens.



Sonia Darthou é mestre de conferências na Universidade de Évry, autora de Os deuses do Olimpo.
História das palavras: Cair nos braços de Morfeu

Sonia Darthou


quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Imbolc

Imbolc ou Oilmec é um dos quatro festivais religiosos celtas, é também um dos oito sabbats da religião Wicca.
 É o festival em homenagem à deusa Brigida (Briga, Brigidh e suas variações).
 É quando a terra está se recuperando do inverno, e o Sol se fortalecendo para a primavera. Época de festas alegres, tochas e fogueias, comidas condimentadas e sucos e vinhos de sabores marcantes.
É comemorado tradicionalmente no dia 2 de fevereiro, no Hemisfério Norte, e 1º de agosto, no Hemisfério Sul.
 É também chamado de Festival da Noiva, é a época de início do processo de aragem da terra e do plantio.
O Imbolc trazia nova esperança e animação durante um mês que poderia também ter parecido longo e monótono.Em Agosto, o poder do Sol está crescendo dia a dia, mas ainda não ganhou força suficiente para banir o frio do inverno.
 O Imbolc dá as boas-vindas ao amanhecer da primavera, representado pelo nascimento das primeiras ovelhas e o desabrochar das anêmonas nos bosques.
 O Imbolc é um festival sagrado para a deusa Brighid, a "exaltada". Ela é uma deusa "tripla", com três aspectos:donzela, mãe e anciã e representa os três aspectos da feminilidade, ou seja, cura, fertilidade e conhecimento. Em suas muitas e variadas formas, foi ligada aos poderes da Lua.
 O festival era um ritual de potencialização que homenageava as mulheres. Entre os celtas, as mulheres eram consideradas iguais aos homens. Não eram, entretanto, como o mesmo que os homens.As mulheres eram, e ainda são, as guardiãs da mais antiga sabedoria.Elas, por meio de sua menstruação mensal, corporificam a criação.
 Quando uma mulher menstrua, sua energia torna-se muito ancorada pelo fluxo descendente de seu sangue. Isto lhe permite acesso a domínios mais elevados de sabedoria. Uma mulher em seu "período lunar" era considerada pelos celtas como altamente honrada e sua sabedoria era sempre ouvida com abertura e humildade.
 O Imbolc honrava esta atitude em relação às mulheres. O festival tinha início ao anoitecer do dia 31 de Julho, embora o fogo sagrado em geral não fosse aceso até o amanhecer do dia seguinte.Era o primeiro de um trio de festivais que marcavam o aumento de poder do Sol e da criação, sendo os outros dois Ostara e Beltane. Imbolc tem início no momento em que os primeiros vislumbres de uma nova vida mal podem ser vistos.
Ele marca uma época em que a introspecção do inverno poderia cessar e a mente poderia ser posta a trabalhar, formulando planos para a próxima estação da primavera. Na época dos celtas, grandes parte desses planos seriam feitos ao redor do plantio,mas também se aplicavam a nossa própria "pastagens" espirituais, onde desenvolvemos novas percepções e entendimentos.
 Como Brighid é uma deusa da Lua, o Imbolc era também ligado à água. Era o tempo em que poços sagrados de cura eram homenageados com dádivas, velas e oferendas.Os poderes curadores da água de fonte eram bem conhecidos pelos celtas, que os usavam como base de muitos de seus remédios herbários. Honrar os poços sagrados era uma forma de retornar energia ao poço, de modo que continuasse a imbuir sua águas de vibrções curadoras.
 Os poços sagrados eram quase todos sagrados para as Deusas locais e eram homenageados com uma pequena dádiva sempre que deles se tirava água. O Imbolc, contudo, marca uma época em que todos podiam reunir-se e agradecer juntos.
{Texto;Rituais Celtas: A Roda Céltica da Vida,Os Poderes da Natureza.